Curso FB I - Santíssima Trindade

Aprofundamento da experiência com Trindade Santa por meio da doutrina da Igraja e da oração

Grupo de Oração Shalom!

Venha viver uma experiência com o amor de Deus!

Caminho da Paz

Itinerário Espirital da Comunidade Shalom

24 abril 2012

O mundo de dentro do jovem

Atualmente, os jovens de uma forma geral conhecem a Internet; sabem as músicas da parada de sucesso; as gírias do momento; as roupas que estão na moda; os artistas que estão em alta; e alguns poucos, ainda sabem acerca de cultura, política; dentre outros assuntos que permeiam as notícias mais em voga. Isso reflete a era da tecnologia, da modernidade, da rapidez, da competitividade; aspectos tão presentes no nosso cotidiano e que nos ordenam cada vez mais conhecimento atualizado e nos implicam em uma rotina de inúmeras exigências para sermos pessoas “ideais”; mas ideais segundo quem?

Infelizmente muitos jovens não sabem nem porque se submetem a certos imperativos do mercado; sejam no nível de atitudes ou de aquisição de bens de consumo; e o pior, não sabem nem distinguir suas verdadeiras preferências pessoais e se pedirmos para falarem de si ou dizerem quem são, não sabem responder ou dão respostas vazias. Os jovens se encontram tão imbuídos na realidade imposta; quer seja pela mídia, moda, sociedade capitalista; que lhes escapam o limiar entre o que originariamente são, acreditam e gostam; do que lhes é apresentado como bom, agradável, correto, e etc.

Ou seja, conhecem o mundo de fora, mas sabem muito pouco de si, não conhecem o mundo de dentro. É comum entre os jovens a dificuldade de expressão dos seus sentimentos, de dizerem o que se passa dentro deles. O dia ‘corre’ muito rápido, são muitos afazeres: escola, faculdade, família, reuniões, academia, televisão, computador; tudo isso faz com que não se tenha oportunidade para parar e encontrar as verdades existentes dentro de si; e a vida superficial é o caminho trilhado constantemente, o qual traduz uma resposta de uma vivência inautêntica. O reflexo disso são as pesquisas que demonstram a grande eclosão de casos de depressão, anorexia, bulimia, fobia, dentre outras patologias que acometem numerosa parcela da população mundial, inclusive entre os jovens.

As pessoas não “gastam” mais tempo com os outros, porque consideram ‘perca de tempo’. As relações interpessoais são hoje, na sua maioria, vazias e artificiais. Perde-se muito ao não conviver com as pessoas, e assim, poder revelar o grande mistério que é a vida do outro e a sua própria vida, que se expressa e se diz nos relacionamentos onde há caridade e doação de si, algumas dentre as características de uma amizade verdadeira. Considerando, que me conheço mais e contemplo a Deus no outro.

O desejo de Deus está inscrito no coração do homem, já que o homem é criado por Deus e para Deus; e Deus não cessa de atrair o homem a si, e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar. (Catecismo da Igreja Católica, 27).

Encontrar o mundo de dentro é encontrar o tesouro inesgotável da presença de Deus, daquele que pode saciar nossa sede de amor, e nos restituir a verdade de quem nós somos. O que nos torna pessoas autênticas e livres para testemunhar, em um mundo marcado pelo pecado, com a ousadia própria dos ungidos pelo Espírito Santo.

O fato de ser de Deus não castra nossa juventude, nem nos exime de desfrutarmos da beleza contida na obras da criação divina, pelo contrário, nos lança nos relacionamentos saudáveis, em uma vivência legítima. Ser um jovem de Deus é poder viver com intensidade, sendo livre verdadeiramente, podendo optar pelo bem e não se deixar escravizar pelo pecado, pelas paixões desordenadas e nem pelo simples prazer momentâneo, tão característico do pecado. Um jovem cristão vive livremente olhando para a eternidade, para o que não passa, espelhando-se no mistério do Relacionamento Trinitário.

Só Deus não muda, e é esse amor que nos motiva a dizermos não as ocasiões de pecado; é esse amor que nos faz levantar sempre; que nos leva a testemunhar concretamente a benevolência divina; que não nos faz desistir quando nos deparamos com nossas próprias fraquezas, que tantas vezes paralisam a nossa evangelização, a evangelização maior que manifesta-se através da nossa fidelidade a Deus.

Quando tivermos a coragem de encontrar Aquele que habita em nós e a humildade de sempre buscá-lO na oração, muitos O encontrarão na nossa maneira de ser. Já diz o salmo bíblico: Alegre-se o coração dos que buscam o Senhor. (Sl 5, 3).

Se o homem pode esquecer ou rejeitar a Deus, este de sua parte, não cessa de chamar todo homem a procurá-lo, para que viva e encontre a felicidade. Mas esta busca exige do homem todo o esforço de sua inteligência, a retidão de sua vontade, um coração reto e também o testemunho dos outros, que o ensinam a procurar a Deus.

- Daniele Costa e Lisieux Rocha

21 abril 2012

Adoração ao Santíssimo Sacramento - Obra Shalom de Campina Grande

- Em sua carta apostólica “Mane Nobiscum Domine”, o nosso querido Papa João Paulo II nos apresenta o dom da Eucaristia como um grande mistério. Mistério a ser celebrado de maneira digna; que deve ser adorado e contemplado. Queremos assim nos animar mutuamente a estarmos unidos à Santíssima Eucaristia também em seu culto fora da missa.

São tantos os jovens, os homens e mulheres que perdem literalmente a sua vida por prostrarem-se diante de mitos e ídolos criados por uma consciência racionalista. Em vez disso, devemos imitar o grande número de santos e santas que, na simplicidade, aprenderam a contemplar  e adorar Jesus Eucarístico. “Estão diante dos nossos olhos os exemplos dos santos, que na Eucaristia encontraram o alimento para o seu caminho de perfeição. Quantas vezes eles verteram lágrimas de comoção na experiência de tão grande mistério e viveram indizíveis horas de alegria ‘esponsal’ diante do Sacramento do altar”. (MND, n.31, p. 36).
Deus, que nos deu o seu amor para que o amemos – como diz santa Teresinha do Menino Jesus – nos conceda a graça de estarmos todos os dias em sua presença, em escuta e adoração.
José Bonifácio Fonseca Matos

Referência bibliográfica:
Carta apostólica Mane Nobiscum Domine do Sumo Pontífice João Paulo II ao episcopado, ao clero e aos fiíes para o Ano da Eucaristia.

19 abril 2012

Cresce o número de católicos no mundo, revela Anuário estatístico da Igreja

O Anuário Estatístico da Igreja, que foi apresentado pelo Vaticano à imprensa nesta terça-feira, 27, revelou que, enquanto o número de sacerdotes aumentou (2000-2008) em menos de 1%, o número de diáconos permanentes cresceu mais de 33% em todo o mundo. Os diáconos permanentes são o grupo mais forte em evolução ao longo do tempo: de cerca de 28 mil em 2000, aumentou para 37 mil em 2008, com variação significativa de 33,7%. Na América do Norte o aumento é sustentado: em 2000 havia mais de 18 mil diáconos permanentes, enquanto em 2008 este número aumentou para 24 mil.
Os dados são do “Vaticano Publishing House”, que publicou uma nova edição do Anuário da Igreja, que recolhe estatísticas sobre os principais aspectos relativos ao trabalho da Igreja Católica em vários países ao longo do período 2000-2008.
Os números revelam também que, ao longo destes nove anos, a presença de católicos no mundo passou de 1 bilhão e 45 milhões no ano 2000, para 1 bilhão e 166 milhões em 2008, com uma variação relativa de 11,54%. No entanto, a leitura de dados na África, mostra que há um aumento de 33%, enquanto na Europa, a situação permanece substancialmente estável (+ 1,17%), na Ásia o aumento é de 15,61%, na Oceania (+11,39%) e América (+ 10,93). No entanto, os católicos europeus passaram de 26,81% no ano 2000, para 24,31% em 2008. Na América e na Oceania são estáveis, com um pequeno aumento na Ásia.
Quanto ao número de bispos no mundo passou de 4.541 em 2000-2002, para 5.002, em 2008; um aumento de 10,15%. O padre, tanto diocesano e religioso, mostra um ligeiro crescimento ao longo destes nove anos (um aumento de 0,98% a nível mundial), de 405.178 em 2000, para 409.166, em 2008. O aumento de padres na África e Ásia são, respectivamente, de 33,1 e 23,8,%. A América se mantém estável, enquanto a Europa e Oceania caíram 7% e 4%.
Sacerdotes diocesanos aumentaram 3,10%, de 265.781 em 2000, para 274.007, em 2008. Em contraste, os sacerdotes religiosos estão em declínio constante (-3,04%), tornando-se 135.159 em 2008. Os sacerdotes diminuem claramente só na Europa: em 2000 mais de 51% do total mundial em 2008 diminuiu para 47%. No entanto, a Ásia e África juntas em 2000 representaram 17,5% do total, em 2008, a taxa foi de 21,9%. A América aumentou ligeiramente a sua quota de cerca de 30%.
Os religiosos não-sacerdotes,por sua vez, em 2000 eram 55.057; em 2008 caíram para 54.641. Comparando os dados por continente, na Europa é percebida uma redução acentuada (-16,57%) e Oceania (-22,06%), permanecendo cada vez maior na América e na Ásia (+32,00%) e África ( 10,47%).
As religiosas são quase o dobro dos sacerdotes e 14 vezes mais o número de religiosos no mundo, mas estão atualmente em declínio. Elas passaram de 800 mil em 2000, para 740 mil em 2008. Em termos de distribuição geográfica, 41% residem na Europa, 27, 47% na América; 21,77% na Ásia, e 1,28% na Oceania. Globalmente, as irmãs têm aumentado na África (21%) e Ásia (16%).
O Anuário Estatístico da Igreja também mostra a evolução do número de estudantes de filosofia e teologia nos seminários diocesanos e religiosos. Em todo o mundo, eles aumentaram, passando de 110.583 em 2000, para mais de 117.024 em 2008. Enquanto na África e Ásia aumentam candidatos ao sacerdócio, na América e na Europa permanecem baixos.

Por: CNBB

O grande mal do sexo antes do casamento

- Se o Amor físico fosse da ordem da técnica, uma experiência preliminar seria imprescindível. Mas não é nada disso: o sucesso sexual depende em primeiro lugar da qualidade do amor e da relação. É urgente aprender a amar, e não a "fazer amor". Longe de preparar o amor enquanto dom, as relações sexuais antes do casamento pelo contrário são fontes de ferida para um e para o outro.

É preciso muito cuidado com a intimidade acolhida ainda que não esteja intencionada a interesses sexuais, os carinhos sensuais precipitam a evolução da relação porque criam muito rapidamente uma exigência de vida em comum. É então muito mais difícil pôr em questão a sua possibilidade e, eventualmente interromper a evolução instintiva dos afetos. Caindo no erro, a vida sexual esconderá, no casal, a expressão da ternura e a construção da comunicação: a linguagem dos corpos substitui muito depressa o diálogo em profundidade. Como ainda não há compromisso, pode-se também experimentar a angústia e a vida descartável de se dar a alguém que não nos acolhe na totalidade ou que não estaria em condições de assumir a vinda de um eventual filho.

Por outro lado, não ter relações sexuais antes do casamento fortifica a castidade. A castidade, que manifesta o sentido profundo que tenho da minha dignidade, é igualmente um respeito pelo outro, na sua diferença e no seu direito a ser ele mesmo; é uma renúncia a toda idéia de poder sobre o outro e a aceitação do seu consentimento necessário. A castidade é também transparência, permitindo ao corpo ser sinal não equívoco, mas puro do amor.

Ela é, enfim, uma reserva para realizar a totalidade do dom: a mulher dada totalmente ao seu marido é casta. O jovem que se reserva para aquela a quem dará tudo, é casto. A virgindade já não é, de fato, um valor muito cotado. No entanto, é o que muitos quereriam possuir no dia em que fazem a descoberta do "grande amor", do "amor da sua vida". A castidade é, verdadeiramente, o entusiasmo de um amor que se quer dar totalmente no respeito profundo do outro.

Por isso, ela é, e permanecerá sempre uma virtude moderna


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por Comunidade Emmanuel - França
Revista Shalom Maná

18 abril 2012

Cartaz de Parada Gay traz foto de catedral e desrespeita valores católicos no Paraná.

Folha de São Paulo

Um cartaz de divulgação da Parada Gay de Maringá (436 km de Curitiba) provocou indignação na Igreja Católica por estampar a foto da Basílica Nossa Senhora da Glória refletindo a explosão de um facho de luz com as cores do arco-íris. A Igreja quer a retirada do cartaz das redes sociais e de sites que defendem a causa gay.
O editor do site “Maringay”, Luiz Modesto, 31, disse que o cartaz é extraoficial e foi desenvolvido pela artista plástica Elisa Riemer, inspirado na capa do álbum “The Dark Side of the Moon”, da banda britânica Pink Floyd.

“Foi um cartaz simpático, com o símbolo de Maringá. Em qualquer lugar usa-se o símbolo da cidade para vender o peixe”, afirma.
Ele diz que outras leituras podem ser feitas, como o facho de luz que aponta de baixo para cima e depois explode no alto, representando a diversidade de Maringá.
O arcebispo dom Anuar Battisti disse à Folha que a catedral não é apenas um símbolo de Maringá, mas também da fé da maioria dos moradores da cidade. “Respeitamos a diversidade, mesmo às vezes não concordando com o modelo de comportamento”, afirma o religioso.
Luiz Modesto, que diz ter recebido um convite para tomar café com o arcebispo nesta terça-feira (17), afirma que a Igreja terá que apresentar bons argumentos para a retirada do cartaz. “Se ele me convencer que eu ofendi a Igreja, eu retiro”, afirma.
Em nota, a Arquidiocese de Maringá disse que “a Igreja Católica não tem a pretensão de “domesticar” a sociedade, impondo-lhe seus princípios e valores”, mas que o cartaz “confrontou opinião religiosa da parcela maior da comunidade maringaense”.

14 abril 2012

“Nota da CNBB sobre o aborto de Feto ‘Anencefálico"

Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.

Os princípios da ‘inviolabilidade do direito à vida’, da ‘dignidade da pessoa humana’ e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.

Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!

A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção.

Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.

A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: ‘Escolhe, pois, a vida’ (Dt 30,19).

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB”

06 abril 2012

Um pouco sobre nossos baluartes

SÃO FRANCISCO DE ASSIS

O Shalom é uma vocação com sua espiritualidade própria, com características específicas, que recebe muita influência da vocação franciscana.

Ao avaliarmos a ação de S. Francisco na Igreja, vemos que ela foi muito forte. No momento em que a Igreja vivia uma etapa difícil em sua caminhada, o Senhor fez surgir um homem como S. Francisco, com uma missão muito especial, como uma testemunha viva do amor de Deus para a sua Igreja. Para se ter uma idéia, já fazem aproximadamente 800 anos que S. Francisco viveu na Igreja e ainda hoje ele exerce uma influência muito forte dentro dela.

Essa mesma influência nós trazemos dentro da nossa espiritualidade, quando, por exemplo, no começo da nossa caminhada na fé, ainda nos grupos de oração de jovens, nós fomos conduzidos pelo Espírito a ler livros da vida de S. Francisco e tudo aquilo foi falando muito de perto ao nosso coração no mesmo apelo que S. Francisco tinha de se consagrar inteiramente a Deus, de se entregar inteiramente a Ele, de ter uma relação íntima no louvor, no despojamento.

Assim Deus começou a gerar em nós uma vocação própria, com características que agiram na vocação de S.Francisco, na missão específica que Francisco tinha no mundo. Então, seguindo mais ou menos essa história e de maneira especial ao livro "Irmão de Assis" do Frei Inácio Larrañaga, que despertou em nós a atenção para os ensinos e para o seu testemunho no meio do mundo e no meio da Igreja, assim podemos dizer que trazemos uma semente de S. Francisco dentro do nosso coração como vocação, como comunidade.




SANTA TEREZA D'AVILA


» Amor Esponsal

Em toda a história da Comunidade Shalom, Santa Teresa D’Ávila, assim como São Francisco de Assis, foram exemplos de firmeza, perseverança, doação e de um profundo Amor Esponsal por Jesus Cristo.
Na comunidade, a espiritualidade do Amor Esponsal é fomentada pelo estudo de suas vidas, buscando através deles vivenciar, dentro de nossa vocação, o amor que ardia em seus corações.
Santa Teresa foi um dos caminhos que o Senhor nos deu a seguir. Com ela aprendemos que o caminho de oração, de intimidade com o Senhor, de união íntima com o Amado, é caminho também para nossas almas. Por isto que nós, que temos a vocação Shalom, temos que ter a plena convicção de esta é uma vocação que é fundamentada na oração. É ai que está a fonte para o desabrochar e o amadurecer deste Amor Esponsal.

» Pobreza

A obediência é a fonte de pobreza, como firma Santa Teresa D’Ávila: “Ela é um autêntico caminho de perfeição”. Na obediência aos que tem autoridade sobre nós encontraremos a porta para a humildade, o desapego e a pobreza em todos os seus aspectos.
Santa Teresa nos diz que precisamos do poder de Jesus para dar a vitória Àquele que verdadeiramente nos pode fazer felizes, para que possamos chamar de prazer, conforto, descanso ao que verdadeiramente o é.
(Trechos retirados do livro "Escritos – Comunidade Católica Shalom"
Edições Shalom, 2006)